Fama Fraternitatis e Confessio Fraternitatis

Há décadas o movimento Rosa Cruz me chama muito atenção, em todas as
Vertentes que consegui constatar nos meus estudos no decorrer de todos
esses anos.
E a partir do século XVIII o surgimento de muitas organizações utilizando
o título e mesmo o símbolo dos rosacruzes. Não entraremos neste mérito!
Uma questão que é muito oportuna, é o conhecimento dos textos bases que
originaram esse movimento.
E a ideia aqui, é justamente essa.
Já tive oportunidade de analisar os textos nas mais variadas versões. E
fora à questão das diferentes línguas em que o mesmo foi impresso, ainda o
mesmo possui várias e várias camadas de entendimento. Ou seja, basicamente
o texto está escrito em linguagem cifrada.
Para todo aquele que está buscando a compreensão mais íntima do que essas
linhas tentam nos demonstrar, se é necessário que esteja em um estado de
espírito, consciência, Rosa Cruz!
Pois de forma nenhuma uma interpretação literal poderá trazer qualquer
parcela do que essa linguagem cifrada nos traz.
Aqui eu quis trazer os textos bases, uma tradução, com notas de rodapé.
Como objetivo principal de trazer uma fonte segura aqueles que buscam a
compreensão através dos manuscritos originais da Fraternidade Rosacruz.
Então, nessa coleção os textos trazem a sua integralidade.
No primeiro volume vamos apreciar a descrição do manuscrito conhecido como
Fama Fraternitatis e Confessio Fraternitatis.
[A primeira edição impressa rastreável de Fama Fraternitatis data de 1614.
No entanto, há algumas evidências de que Fama circulou na forma de
manuscrito antes dessa época. Foi publicado pela primeira vez em alemão e
depois em 1615 em latim.
O Fama, é visto como o documento chave do movimento Rosacruz.
A edição original da Confessio Fraternitatis apareceu no ano de 1615 em uma
obra latina intitulada “Secretioris Philosophiae Considerations Brevio a
Philippo a Gabella, Philosophiae studioso, redigida; e agora primeiro junto
com a Confessione Fraternitatis RC”.
Em um segundo volume iremos abordar O Casamento Alquímico de Christian
Rosenkreutz, que foi publicado pela primeira vez em alemão em Estrasburgo
no ano de 1616.
No entanto, supõe-se que tenha existido em manuscrito já em 1601-2. Foi
traduzido para o inglês pela primeira vez em 1690 por E. Foxcroft. Esta
tradução tornou-se a fonte de muitas das tentativas modernas de melhorar
o original.